quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Isso foi tão 2009...


Este blog se despede com a promessa de voltar a ser atualizado em 2010. Ano novo, com novidades medianas e grandes "mais do mesmo". Então, feliz ano novo e aproveitem! Afinal, a ressaca dura 364 dias. Assim, eu e 2009 dizemos: "Fomos!"

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mais do mesmo, ligeiramente diferente

Pois é, a sessão "Chutando cachorro morto" segue firme e forte. Agora, com uma outra versão do mesmo clip de ontem, estrelado pelos atores Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt. O diretor é Marc Webb, o mesmo de "500 dias com ela", em que o casal estrelou.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Para não dizer que nada postei...

... digo que preciso me programar com mais antecedência.

Um clip, como presente de consolação. A garota é a atriz Zooey Deschanel, encarnando de vez sua personagem em "500 dias com ela" ou "A história de qualquer cara que já levou um passa fora"


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Salve-se quem puder 1



A Conferência de Copenhague está indo... Para algum lugar, mas está indo. Apesar de prognósticos mais desastrosos que o filme "2012" (entenda como quiser) e do super-herói midiático Barack Obama, a reunião dos países ricos e influentes (Brasil como emergente, também conhecido como "quase-quase") parece que terá o mesmo melancólico final que o encontro em Kyoto. Considerando o fator de um aumento muito próvavel de 2o. C na temperatura para as próximas décadas, era esperado um atitude um pouco mais pró-ativa e menos especulativa. Para quem mora no Rio de Janeiro, então, resta uma revolta digna da torcida alvi-verde. Então, já que, aparentemente, o Protocolo de Kyoto não sofrerá alterações suficientes para adiarmos o desastre por mais alguns aninhos, alguém precisa tomar uma atitude. Alguém como um jornalista freelancer de 26 anos, que ainda mora com os pais e tem problemas de coluna. Alguém como... EU!


Então, aqui, lhes ofereço, minhas sugestões para enfrentar o aquecimento global de cabeça erguida (para o suor não cair nos seus olhos):

- A Floresta Amazônica e outras matas sofrem há anos com o desmatamento. Um dos principais motivos seria para a plantação de pasto para o gado. Então, quando vamos comer uma bela picanha, estamos, indiretamente, comendo nossa biodiversidade e esperança de que o sol não nos derreta de uma vez por todas! Como poderemos passar vergonha na churrascaria como toda essa culpa? Além do mais, os gases que as vacas soltam, tanto pela boca quanto pelo... bem, você sabe, são elementos que contribuem no acumulo na atmosfera. (acho que se chama gás butano...) O que fazer? Simples! É só seguir três etapas:


Primeiro: eliminação de gases.

Coloque uma rola bem no... você-sabe-o-que da vaca e do boi. Isso deve garantir uns 50% a menos de carbono na nossa sobrecarregada atmosfera. Mas eles ainda vão ficar com a boca aberta... Máscaras! Coloque uma máscara de oxigênio em cada animal (uma máscara como aquela de pilotos de aviões de guerra nos anos 40) e pronto.


Segundo: nossa fauna e flora. Sem flora, não há fauna. E sem fauna, não há animais que podemos matar para comer. No entanto, o gado precisa de pasto, que precisa de terreno onde a flora convenientemente se encontra, para crescer. A solução está nos filmes. Se lembra de "Matrix", quando as máquinas cultivavam humanos para sugar a energia de seus corpos? Isso mesmo. No lugar de queimadas que levam tempo (afinal, o suborno para os funcionários de fronteira de certos governamentais não são feitos da noite para o dia. Isso é a queima de arquivos!),


vamos colocar o gado do mundo inteiro em coma,

alimentá-los através de máquinas (mas vamos evitar o método foie gras, que é crueldade até para mim) e, assim, comermos um belo churrasco sem risco de aumentar a pegada ambiental. E o melhor de tudo é que a carne virá tenra, pois vaca em coma, que eu saiba, não desenvolve músculo!

- Infelizmente, os fenômenos climáticos repercutirão de maneira brutal na vida de algumas pessoas. Fala-se desde fluxões migratórios como, por exemplo, em algumas regiões da África. Também há a possibilidade de o aumento no volume de água no mar, devido ao derretimento da calotas, provocar inundações e ameaçar cidades costeiras (seria uma boa desculpa para finalmente me mudar para São Paulo...). Verdade ou ficção? O tempo dirá. Mas isso não é justificativa para não fazer nada. Logo, como resolvermos dois grandes problemas numa só cajadada? Simples:

Uma enorme redoma de vidro envolvendo as metrópoles!


África Central... Eu lá quero saber de África?!? Eles e outros desfavorecidos no hierarquia global que se lixem! Com as redomas, auxiliadas por um sistema de ventilação, as grandes cidades que tiveram a infelicidade de serem portuárias poderão resistir ao avanço de pragas pré-programadas: os mares e os migrantes! Quem sabe eles até não criem uma comunidade aquática, como em "Waterworld"? Afinal, a limitação de recursos geralmente traz à tona a criatividade do homem.

- O Japão e os EUA são considerados os maiores consumidores do planeta. Também são os grandes desperdiçadores. A quantidade de produtos descartados pelo simples fato de terem 5 anos de uso (uma idade ainda mais cruel do que a canina) é surpreendente e não ajuda o planeta a dar conta corretamente do processo de decomposição. Por outro lado, Japão e EUA são as economias que desfilam no abre-alas. São países ricos, admirados e em que todos vivem em lugares melhores que o meu mesmo sem grana. Na quarta temporada de "Desesperate Housewives", um cego e uma dondoca inútil viviam numa casa de dois andares confortavelmente.... Bom, podemos criticá-los, mas, para estarem indo tão bem na fita, talvez eles estejam fazendo algo certo. Então, vamos seguir seu exemplo!


Vamos jogar esta porcaria de planeta no lixo!


Já está velho... Já tem bilhões de anos de uso, o que deve equivaler a um celular de 7 anos! Além do mais, encontraram água em Marte. Vamos enviar engenheiros da Coca-Cola, colocar todos em naves e é isso! Foda-se a Terra! Que nem em "Wall-e"!


O cinema não é apenas a maior diversão, mas a verdadeira solução! - Roland Emmerich

Joe Strummer estava certo!
Now get this! London's calling...
Quer saber de onde o autor tira inspiração para estas sábias observações? Leia aqui

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um pedido de desculpas

A eficácia da proposta deste humilde espaço depende da disciplina de seu criador. Logo, resta uma retratação por um vão que nunca será recuperado. Segunda-feira não será restaurada, a não ser que eu descubra um jeito de enganar o blogspot. Por outro, o filósofo da segunda metade do século XX Garfield dizia: "Odeio segundas-feiras." Assim, devemos esquecer o que ocorreu, por conta de uma data infeliz. Por mais tentador que seja, ainda não. Ofereço a cara à tapa (não literalmente) e peço desculpas aos leitores deste blog, seja lá a dimensão em que esses habitem.
Este "incidente", senhoras e senhores, não se repetirá. Já comecei a pesquisar preços de blackberrys. Enquanto isso, um pequeno suborno. Obrigado e boa noite!


domingo, 6 de dezembro de 2009

Zenas kariokas 2


Introdução

Pego um táxi. Destino: minha casa (Copacabana) até o shopping Leblon (... Leblon).

Cena 1 – O mistério desinteressante das lésbicas flamenguistas

Espero uma mulher com a camisa do Flamengo sair do táxi. Ela não tem pressa e eu estou com medo de não chegar a tempo de pegar o shopping aberto ou intacto, já que a festa da concentração do Flamengo corria a toda por aquelas bandas. Mal fecho a porta
- Muita falta de vergonha na cara. Essa aí com a camisa do Flamengo. Tava aí com duas amigas, peguei no Baixo Gávea, as duas se pegando, de língua, agora há pouco...
- Ah, que bom... Só quero ir pro Shopping Leblon, por favor.
- Essa e as amigas...
- ... vamos pegar o Corte do Cantagalo...

Cena 2 – Carmageddon

O taxista continua discursando sobre as lésbicas. Eu faço o máximo para parecer desinteressado, mas ele insiste. É um brasileiro, não desiste e não sabe quando está sobrando.
- ... pra mim, pode fazer o que quiser. Beijar, meter na (...), tá pagando, faz o que quiser, tou pouco me (...)
Neste momento, como sempre ocorre nas ruas cariocas e em Copacabana, as pessoas atravessam fora do sinal e com os carros vindo em sua direção. Embebido apenas por sua revolta em nome dos bons costumes e a moral (eu acho), uma mulher baixa, gorda e um tanto desajeitada tenta descobrir a seu modo por que a galinha atravessou a rua. O motorista avança em cima da mulher por alguns segundos, mas o suficiente para espantar não apenas a mulher como a mim mesmo. Poderia ter sido um acidente, mas
- Essa gente atravessando a rua é um absurdo. Tudo bêbado, não vê a rua, causa acidente.
Mais a frente, um homem tenta a mesma façanha.
- Esse aí, outro. Tudo bêbado...
- É, se distrair no trânsito é algo terrível. – casualmente esperando que ele entenda a indireta.
Estou em dúvida até agora se aquelas demonstrações de psicose explícita foram involuntárias por ele estar preocupado com as lésbicas flamenguistas ou algo mais sinistro. Ainda assim, deveria ter saltado. Por que sempre penso no que deve ser feito depois do ato?

Cena 3 – Janela indiscreta

Após mais alguns resmungos, paramos no sinal perto do shopping. Um garoto, sorrateiramente, se aproxima de um carro estacionado, abre a porta e entra.
- Olha só. Esse aí entrou todo estranho no carro. Tá vendo? Se agachando e tudo... O que será que ele tá fazendo?
- Não me interessa.
O sinal abre. À medida em que o carro se aproxima, ele diminui a velocidade:
- Vamos ver o que ele tá fazendo pela janela.
- NÃO!
Ele ri. Não olho, pois temo que o motorista esteja tendo com espuma na boca há esta altura.
- Pois é, né? Melhor a gente cuidar da nossa vida, temos os nossos problemas. Não é nosso carro mesmo, né? Não importa, porque não é carro meu...
- Aqui tá o dinheiro. Boas festas.


Chego na livraria e pego o que tanto aguardava: minha edição brasileira da obra de David Foster Wallace, Breves entrevistas com homens hediondos.

Apropriado, pensei.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Confissões 6

Você percebe que precisa sair mais quando seu dia se divide entre trabalho e a quarta temporada de "Desperate Housewives".

Obs. : tenho um novo prazer culpado.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Resfriado 1

Apesar de minhas alergias e quase absoluta intolerância física a tudo a meu redor, raramente fico doente. No entanto, umas duas ou três ao ano, pego um resfriado. Ao contrário de Frank Sinatra, não há nada de mítico ou interessante quando convalesço. Além do sintomas usuais, agravados pela alergia, fico de péssimo humor, arredio, cansado e com dor de cabeça. Ou seja, a novidade é que fico com dor de cabeça, o que detesto. Não posso fumar, devido a garganta, mas, normalmente, não consigo ficar mais de um dia sem cigarro e pioro a garganta. O que me deixa mais mal humorado. Enfim, eu não gosto de ficar perto de ninguém quando estou doente e ninguém deve ficar perto de mim. Na melhor das hipóteses, você me encontrará monossilábico. Ainda assim, nada consegue me irritar mais do que a falta de energia. Sem energia, não consigo pensar direito. Sem pensar direito, não consigo ser criativo. Sem ser criativo, só fico resmungando, mas sem a parte relativamente charmosa que um resmungo precisa ter para ser socialmente aceito. Em outras palavras, você tem os posts dessa semana. Não sei ainda a quem culpar: o resfriado ou a decisão idiota de escrever um texto novo diariamente. Talvez os dois. Estou abatido. Agora, sei como Frank Sinatra se sentiu. Claro que ter duas loiras ao meu lado poderia ajudar. Mas, como o mundo insiste em cuspir na minha cara, eu não sou Frank Sinatra. E blá, blá, blá, blá, ....

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Dicas 2

Se você tiver a oportunidade de visitar o Hard Rock Cafe, na Barra, Não Vá!

Detalhes a seguir. Quando não estiver mais resfriado e sedado por antibio

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ciranda


O editor não gostava do autor, que não gostava do jornalista e do editor, que também não gostava do jornalista, que não gostava do autor e do editor. O autor ficou com o editor, que manteve um caso com o jornalista, que manteve com um caso com o autor, que se envolveu com outro editor, que se envolveu com o empresário estrangeiro, que não tinha nada a ver com a história e estava de olho no catálogo.

Moral: ... e todos beberam na festa de lançamento felizes para sempre.
It's a small world after all!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Confissões 5

No interior de cada um de nós, duas forças estão em conflito... Eu sou um exemplo.
Sou um freelancer partido ao meio. Partido entre trabalho e a falta de tempo para fazê-lo.
Os duas forças batalham pela alma...
Mais especificamente, o banco. E as forças são minha dívida e meu salário.
Mas, ao final do dia, chegamos a uma conclusão razoável.
Vou fugir pro Sana e mudar meu nome para Mahatma Bahuan!

Dá-lhe, juros!